BRASIL

 

 

 

Caso Juan: policiais suspeitos de envolvimento na morte do menino são presos

 

Marcelo Gomes 
 

Os quatro policiais do 20º BPM (Mesquita) suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, na favela Danon, em Nova Iguaçu, foram presos há pouco pela Corregedoria da Polícia Militar. O mandado de prisão, expedido na manhã desta quinta-feira pelo juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova guaçu, foi enviado primeiramente para o delegado Ricardo Barboza, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

A ordem foi enviada por Barboza, via faz, para a Corregedoria, que cumpriu a determinação judicial. Os PMs estão sendo encaminhados para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, onde farão o exame de corpo de delito, e, depois, serão levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, onde ficarão presos. Juan foi morto com um tiro no pescoço em 20 de junho, durante uma operação da PM na favela. O corpo do garoto só foi encontrado dez dias depois, às margens do Rio Botas, em Belford Roxo.

 

Polícia prende quadrilha que assaltava mansões em São Paulo

Cinco homens e duas mulheres foram identificados após investigação.
Quadrilha é suspeita de assaltar dois imóveis no Morumbi, na Zona Sul.

Do G1 SP, com informações do Globo Notícia

A polícia prendeu nesta quinta-feira (21), com a ajuda de um telefone celular, uma quadrilha que assaltava mansões em São Paulo. Cinco homens e duas mulheres foram identificados após a polícia acompanhar as ligações de um telefone roubado de uma residência em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.

A quadrilha começou a ser investigada há dois meses, depois desse assalto. Os suspeitos roubavam mansões. Pelo menos duas ficavam no Morumbi, um bairro nobre na Zona Sul de São Paulo. A polícia recuperou objetos como talheres de prata, joias e aparelhos eletrônicos. Ao menos sete armas foram apreendidas.

 

Americano que ficou preso 35 anos injustamente recebe US$ 1,7 milhão

Liberto em 2009, ele teve que esperar quase 2 anos até receber o dinheiro.
Exame de DNA provou que ele não havia estuprado menino de 9 anos.

Do G1, em São Paulo

 
James Bain em entrevista a TV americana (Foto: Reprodução/10News)James Bain em entrevista a TV americana
(Foto: Reprodução/10News)

Um homem que passou 35 anos preso injustamente nos Estados Unidos e foi liberto em dezembro de 2009 começou finalmente a receber parcelas dos cerca de US$ 1,7 milhão que lhe foram prometidos como indenização após ele ser inocentado.

James Bain, de 56 anos, recebeu em maio deste ano um cheque do estado da Flórida com o valor total da indenização, referente a US$ 50 mil por ano do período preso injustamente.

Ele pediu "máxima proteção" do dinheiro ao estado, e preferiu que a soma lhe seja depositada em parcelas anuais de US$ 50 mil. Além disso, o estado da Flórida também está arcando com todas suas contas básicas, se dispôs a cobrir gastos com educação e também dará dinheiro para a aposentadoria de Bain.

"Mesmo quando eu estava em meio ao processo de receber o dinheiro, eu sabia que meu tempo chegaria", conta o homem de sorriso tranquilo em entrevista ao noticiário "10News".

Injustiça
James Bain foi liberto aos 54 anos, em 17 de dezembro de 2009, e foi o prisioneiro que serviu mais tempo no país antes de ter sua inocência provada por testes de DNA.

Em 1974, aos 19 anos, ele foi condenado à prisão perpétua pelo sequestro e estupro de um menino de 9 anos em Lake Wales, na Flórida. Na época, Bain alegou inocência e disse que no dia do crime estava assistindo a TV com sua irmã.

Desde 2001, Bain já havia solicitado quatro vezes que fossem feitos testes de DNA, mas sempre teve seus pedidos negados. Ele teve então a ajuda da organização Innocence Project, que assumiu o caso e conseguiu que fossem realizados os exames usando provas apresentadas no processo.